Questão da interoperabilidade cross-chain visa otimizar problemas do Ethereum e a NerveNetwork dá um passo adiante quando o assunto é se posicionar como líder de mercado nesse ponto.

Com poucos meses passados desde que a Compound lançou a mineração por liquidez, o protocolo DeFi baseado em mineração por liquidez no Ethereum explodiu. Porém, sob a inércia de mineração e compras, o Ethereum não entrou inesperadamente em congestionamento de novo. O congestionamento corresponde a altas taxas de gas, o que não só aumenta a necessidade para o uso do protocolo DeFi, mas também impede a continuada prosperidade da liquidez dos ativos na cadeia. Esses sinais indicam que o modelo de cadeia única passa por uma situação um tanto estranha. Com isso, a solução cross-chain que tem sido muito mencionada desde o ano passado parece ter altas esperanças.

# Explosão do DeFi e o Dilema do Ethereum

Minerar Ethereum não está mais compensando, devido a ser um processo atualmente caro. Muito disso se deve às taxas gas altíssimas que temos visto nas últimas semanas. Com tamanho gargalo, projetos DeFi têm tomado a frente nesse sentido. Mesmo que a atual bolha DeFi esteja se dissipando e as taxas gas do Ethereum tenham caído, parece que o mercado pode ter um novo xodó em breve – os projetos NFT.

Embora a febre DeFi não tenha se reforçado, ela não pode escapar das altas taxas. É o preço que se paga. Assim, se as coisas continuarem desta forma, “jogo para grandes players” se tornou a descrição número 1 do DeFi. Entretanto, em vista dos grandes requisitos de grandes investidores a nível de segurança financeira e a forte demanda por recursos de transações de Bitcoin no mundo DeFi, tal descrição começou a soar um pouco embaraçosa.

No momento em que o congestionamento do Ethereum afasta pequenos investidores, o ativo em si e a segurança trazida pelos seus contratos inteligentes fazem os grandes investidores terem preocupações, à medida que projetos desenvolvidos em Ethereum também enfrentam dilemas.

Um caso que podemos citar como exemplo é do projeto UniLogin. Não muito tempo atrás, o custo alto e constante de gas do projeto levou a altos subsídios para usuários e a equipe fundadora teve de encerrar o projeto uma vez que o desenvolvimento ficou insustentável.

Durante as investigações, descobriu-se que o conceito era de um projeto DApp há dois anos. Naquela época, a maioria dos desenvolvedores DApp diziam que conseguiam subsidiar os usuários, contanto que fosse lucrativo para eles. Hoje, contudo, essa condição não é mais possível.

“Com a ascensão do DeFi, as regras para o Ethereum estão mudando. O motivo para fechar o projeto foi que não estávamos mais vendo futuro no UniLogin”, disse seu fundador Alex Van de Sande. A equipe admitiu publicamente que poderiam usar a sidechain de segunda camada do Ethereum chamada xDAI.

sidechain é um novo tipo de blockchain com base na ancoragem de certo token na cadeia original. É outra blockchain for a da cadeia principal. Ela utiliza principalmente o poder computacional na cadeia principal para manter a autenticidade da side chain.

A cadeia principal neste tipo de colaboração com side chains é às vezes chamada de parent chain. As sidechains mais famosas do Bitcoin são as lançadas pela ConsenSys, Rootstock e BlockStream.

A função é similar à chamada cross-chain. Por um lado, ela consegue efetuar a troca de valores entre cadeias e soluciona o problema da dificuldade da implementação em larga escala de aplicações blockchain. Por outro lado, ela pode aliviar questões difíceis como o congestionamento do Ethereum.

Todavia, de acordo com a escritora independente Li Hua, cross-chain é uma ponte entre duas cadeias, não tendo nada a ver DeFi. Falta padrões para as pessoas construírem uma boa “ponte” e parece que a “ponte” que exige menos confiança é a melhor.

Ela também afirmou que, para usuários DeFi, apenas um atalho é necessário para ajuda-los a perceber a mineração em uma cadeia fora do Ethereum. Poucas pessoas se importam se essa “ponte” é feita mesmo por meio de uma troca. O foco está em quem pode notar a tecnologia cross-chain o mais rápido possível para criar uma “ponte” utilizável.

# Adaptabilidade de soluções cross-chain mainstream

Entre as soluções existentes, a relay chain é tida como uma das tecnologias mais apropriadas para solucionar a sobrecarga do projeto Ethereum. Por exemplo, projetos famosos como Polkadot e Cosmos são representantes típicos deste tipo de mecanismo.

Em comparação com a tecnologia relay mas com um grau maior de dificuldade, o mecanismo notarial é relativamente mais aceito. Ele praticamente seleciona um grupo de testemunhas adota uma estrutura de tolerância à falha Bizantina entre tais testemunhas, monitora eventos e status na cadeia alvo e assina transferências de ativos.

A essência é similar a um intermediário terceiro. O princípio é introduzir um intermediário conjuntamente confiável entre duas cadeias públicas que não sejam interoperáveis e então intermediários com confiança mútua verificam e encaminham mensagens cross-chain. A vantagem é que ela pode suportar diversas blockchains com diferentes estruturas de maneira rápida e flexível. A versão inicial do Protocolo Interledger da Ripplee o projeto cross-chain emergente representado pela NerveNetwork são exemplos de projetos que adotaram tal mecanismo.

Veja também: NULS se apoia em roadmap robusto para sequência do projeto

Porém, a versão atual do Protocolo da Ripple se desvia dos atuais requisitos de mercado. Falando assim, a NerveNetwork está mais alinhada com as necessidades do mercado. Esse projeto é uma das poucas cadeias públicas da NULS que persistiram até agora para lançar uma solução cross-chain de ativos. Nos últimos três anos a NULS completou a migração do padrão ERC20 para sua mainnet, a rede principal foi atualizada para a versão 2.0 e a plataforma POCM foi lançada. O projeto alternativo NerveDex também foi ao ar, além de outras atualizações técnicas. Ao mesmo tempo, sua comunidade cresceu de 329 apoiadores em 2017 para mais de 20.000 pessoas, com uma base realmente sólida.

De acordo com informações oficiais, a NerveNetwork projetou um algoritmo de consenso eficiente e estável chamado POCBFT, o qual foi baseado no mecanismo POC. O POCBFT é capaz de alcançar a confirmação final do bloco. O tempo de geração do bloco é de poucos segundos e o tempo de confirmação mais rápido otimiza a experiência do usuário. Temos então um candidato para solucionar o dilema do congestionamento do Ethereum.

O cenário de utilização específico é o de transacionar diferentes ativos para a NerveNetwork através de um processo cross-chain heterogêneo.

Além disso, a NerveNetwork pode combinar operações cross-chain entre ativos de usuários com operações DApp em um único passo. Usuários comuns podem se beneficiar desse processo sem se aprofundar muito na questão da interoperabilidade cross-chain.

Não é difícil imaginar que a próxima realização técnica da NerveNetwork terá grandes chances de promover a prosperidade e o desenvolvimento dela mesmo bem como o ecossistema da NULS.

No geral, o mecanismo notarial é relativamente flexível e rápido, mas, em comparação com a tecnologia relay, apresenta um risco maior de segurança e é mais apropriado para equipes com maiores capitalizações de mercado e força técnica.

“Cada tecnologia tem seus próprios pontos fortes e essa abordagem cross-chain promete muito. O motivo disso é que tal tecnologia é muito descentralizada, o que tem mais a ver com o espírito da Blockchain”, comentou o CTO da Cdot Network, Wu Yifei. Ao mesmo tempo, ele também disse francamente que a experiência de transação é um indicador importante para medir a adequação do mecanismo cross-chain. Há ainda um longo caminho pela frente para tornar a experiência de transações cross-chain serem parecidas às transações nativas da cadeia.

Entretanto, para Lao Bai – cofundador da YFII – não importa qual seja o plano. Se você quer minimizar a sobrecarga do projeto Ethereum no futuro, é preciso primeiro ser compatível com a EVM para garantir que os contratos inteligentes do ETH sejam perfeitamente migrados. Em segundo lugar, ele requer todo o ecossistema da cadeia em si, ou seja, os ecossistemas do usuário e do desenvolvedor.

De fato, com a mescla do mecanismo acima citado juntamente com a opinião de líderes de mercado, não fica difícil descobrir que a solução cross-chain não é apenas uma realização técnica, mas é também uma conexão entre o ecossistema e a lógica de negócios de cada cadeia pública. Portanto, ela resolve a questão da sobrecarga causada no projeto Ethereum e ainda promove a explosão futura da indústria de criptografia. Soluções cross-chain devem ser baseadas em tecnologias consolidadas, focar no usuário e ter um diferencial na experiência do usuário e sua segurança.

Apenas dessa forma os problemas da indústria podem ser devidamente solucionados. Observe projetos cross-chains como Polkadot e NerveNetwork. A força da comunidade pode liderar o desenvolvimento da indústria.

FONTE WeBitcoin

 

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